Qual o melhor adoçante? Açúcar refinado (o branco comum) traz prejuízos à saúde e , em excesso, engorda – por isso, muitos preferem usar adoçante. No caso dos diabéticos, não é uma questão de escolha, já que precisam diminuir ao máximo o consumo de açúcar. Mas como escolher o adoçante ideal com tantas opções diferentes nas prateleiras?.Afinal, quais adoçantes são seguros?
Sacarina: É o mais antigo adoçante artificial, e é comercializado junto com o ciclamato de sódio (Ex: ZeroCal). Já houve estudos que sugeriram aumento de casos de câncer em ratos expostos à sacarina, mas parece que nenhum estudo conclusivo conseguiu comprovar malefícios à saúde humana.
Aspartame – É seguro, exceto para quem sofre de fenilcetonúria, uma doença genética detectada no teste do pezinho. Não pode ser usado para cozinhar, porque perde o poder de adoçar.
Sucralose – Parece ser seguro para toda a família, inclusive crianças, gestantes, diabéticos e fenilcetonúricos, pois praticamente não é absorvido pelo corpo humano. Pode ir ao fogo.
Stévia – É um adoçante 100% natural, extraído de uma planta, da família dos crisântemos. Não parece estar associado a nenhum problema para a saúde e pode ser usada por diabéticos.
Frutose – Também natural, é o açúcar das frutas. Tem calorias, mas, como é duas vezes mais doce que o açúcar, acaba-se consumindo menor quantidade, e, portanto, ingerindo menos calorias. Mas não pode ser usada livremente por diabéticos, porque não deixa de ser um açúcar.
Atenção porém porque o FDA (Food and Drug Administration, dos EUA) garante a segurança em doses limitadas: até quatro a seis pacotinhos de um grama quando em pó, e de 9 a 10 gotas para os líquidos por dia. E, desta quantidade, é necessário subtrair o que eventualmente for consumido de outras formas, como em refrigerantes zero, chicletes sem açúcar, chocolates diet…o melhor mesmo é tentar não adoçar sucos, pelo menos, e se habituar com o sabor natural dos alimentos.
Fontes: Hospital Albert Einstein – saúde e Mais equilíbrio.
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Juliana Garbayo
Graduada em Medicina na Universidade Federal Fluminense (UFF). Cursou Residência Médica em Psiquiatria na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-IPUB)