Jogar videogame pode funcionar como um treino de habilidades cerebrais.
Pelo menos é o que sugere um estudo publicado no fim de 2013 na revista científica Molecular Psychiatry. Um grupo de pessoas jogou Super Mario durante meia hora por dia por dois meses. Posteriormente, foi comparado a um grupo controle (que não jogou o videogame). Aqueles que jogaram apresentaram aumento de massa cerebral em várias regiões, em especial aquelas ligadas à orientação espacial, planejamento estratégico, memória e desempenho motor.
Os pesquisadores concluíram que jogos de videogame podem ajudar a compensar fatores de risco para problemas como transtorno de estresse pós-traumático, demências e até esquizofrenia!
Se for verdade, pode não ser tão ruim deixar seu filho jogar videogame, desde que, é claro, não interfira na sua vida escolar ou social…
Fonte: Aptare: Geriatria e Gerontologia para especialidades clínicas, ano II< edição 9, fevereiro-março/2014
Artigos Relacionados:
Juliana Garbayo
Graduada em Medicina na Universidade Federal Fluminense (UFF). Cursou Residência Médica em Psiquiatria na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-IPUB)